Agatha Cristina Palma Barbeiro, de 31 anos, morreu na manhã desta sexta-feira, (11), após passar dois dias internada em um Hospital, em Pirituba, na zona norte de São Paulo.
A vítima voltava para casa com os dois filhos, uma menina de seis anos e um garoto de oito, quando foi atacada em uma viela. Ela foi esfaqueada duas vezes, uma no peito e outra nas costas.
Mesmo ferida e quase sem forças, a vendedora conseguiu andar por cerca de 1km até à casa do pai, onde pediu ajuda e foi socorrida. Após uma longa e difícil cirurgia, Ágatha ainda lutou dois dias pela vida, mas não resistiu aos ferimentos.
O autor do crime? O ex-companheiro, Gino Mavinier Bezerra, de 42 anos, contra quem ela tinha uma medida protetiva. O ex-casal se separou há dois anos e meio, mas o homem nunca aceitou o fim e fazia ameaças constantes. Bastou Ágatha iniciar um novo relacionamento para Gino cumprir o que prometia.
O relacionamento sempre foi difícil. Ágatha sofria com a tortura psicológica e a violência doméstica. A última agressão, assustou a família. Após a sessão de violência, Ágatha pôs fim ao sofrimento.
Ela saiu de casa com os filhos, rompeu com os anos de violência e com a ajuda de familiares conseguiu se reerguer, mas ao vê-la feliz, Gino, arrancou brutalmente a mãe dos próprios filhos.
A delegada responsável pelo caso pediu a prisão preventiva do autor do feminicídio, que foi acatada Poder Judiciário. O homem, que tem duas passagens por tráfico de drogas, agora já é considerado um foragido da justiça. A polícia pede ajuda da população para descobrir o paradeiro de Gino Mavinier Bezerra.