A cidade de Cabreúva, no interior de São Paulo, com pouco mais de 50 mil habitantes, está em luto após a explosão de uma metalúrgica de fundição de alumínio. Segundo a prefeitura cerca de 30 pessoas ficaram feridas.
A dificuldade na identificação dos corpos por causa das queimaduras e porque muitos documentos terem sido queimados, fez com que ainda não tenha uma data para velório e enterro das vítimas da tragédia. Funcionários da empresa e familiares foram chamados a comparecerem aos hospitais par ajudar na identificação dos corpos.
A fábrica de alumínio não tinha alvará de funcionamento da prefeitura e nem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros.
Além disso, a Cetesb, a Companhia Ambiental de São Paulo, informou que a metalúrgica não tinha licença para operar.
Dentro da fábrica tinham fornos a gás e a lenha que eram usados para derreter e fundir o alumínio reciclado. Em seguida o produto era revendido para outras empresas. A explosão aconteceu exatamente no galpão em que ficavam os fornos. Tudo funcionava no mesmo local. A parte industrial e a administrativa.
Cerca de cinquenta pessoas estavam trabalhando no momento da explosão, entre funcionários e terceirizados. As vítimas que morreram e as que ficaram feridas mais gravemente estavam próximas ao local dos fornos. A perícia foi feita no local horas após a explosão mas ainda não há informações sobre o que causou o início do incêndio.