Metalúrgica que explodiu não tinha licença para operar em Cabreúva (SP)

Pelo menos 30 pessoas ficaram feridas

Por Julia Sarmento

Metalúrgica que explodiu não tinha licença para operar em Cabreúva (SP)
Explosão destruiu parte da metalúrgica
Reprodução/Band

A cidade de Cabreúva, no interior de São Paulo, com pouco mais de 50 mil habitantes, está em luto após a explosão de uma metalúrgica de fundição de alumínio. Segundo a prefeitura cerca de 30 pessoas ficaram feridas. 

A dificuldade na identificação dos corpos por causa das queimaduras e porque muitos documentos terem sido queimados, fez com que ainda não tenha uma data para velório e enterro das vítimas da tragédia. Funcionários da empresa e familiares foram chamados a comparecerem aos hospitais par ajudar na identificação dos corpos.

A fábrica de alumínio não tinha alvará de funcionamento da prefeitura e nem o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros.

Além disso, a Cetesb, a Companhia Ambiental de São Paulo, informou que a metalúrgica não tinha licença para operar.

Dentro da fábrica tinham fornos a gás e a lenha que eram usados para derreter e fundir o alumínio reciclado. Em seguida o produto era revendido para outras empresas. A explosão aconteceu exatamente no galpão em que ficavam os fornos. Tudo funcionava no mesmo local. A parte industrial e a administrativa. 

Cerca de cinquenta pessoas estavam trabalhando no momento da explosão, entre funcionários e terceirizados. As vítimas que morreram e as que ficaram feridas mais gravemente estavam próximas ao local dos fornos. A perícia foi feita no local horas após a explosão mas ainda não há informações sobre o que causou o início do incêndio.