Uma operação policial descobriu que membros do PCC roubavam dados de terceiros para adquirirem linhas telefônicas. Uma das vítimas, inclusive, foi um promotor de justiça de São Paulo. O servidor, ao descobrir a fraude, colaborou com as investigações, explicou o delegado Fábio Siqueira, lotado em Santana de Parnaíba.

“Esse fato chamou atenção da investigação. Nós entramos em contato com o promotor, explicamos o que estava acontecendo, e ele colaborou, fortemente, com a investigação”, contou o delegado Cleber Lima.

No alvo da investigação, criminosos ligados ao PCC que atuam na capital paulista e Região Metropolitana. Em um dos endereços, na comunidade Linha do Trem, em Cajamar, traficantes atiraram contra a polícia.

Dois suspeitos conseguiram fugir, mas o cão da Guarda Civil Metropolitana (GCM) ajudou na varredura feita nos barracos e encontrou quase 6 kg de droga.

A investigação iniciou-se a partir do monitoramento em um grupo de WhatsApp. No espaço, os traficantes se comunicavam sobre o controle nas biqueiras do crime. Para a investigação, o grupo funcionava como uma empresa do tráfico.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Santana de Parnaíba, Cajamar, Cotia, Guarulhos e São Paulo. Um suspeito foi preso em flagrante com maconha, cocaína, anotações do tráfico e munições.