'Meio lento dias antes', diz primo de homem morto com 'brigadeirão envenenado'

Familiares citam que Luiz Marcelo Antônio Ormond se afastou dos parentes nos últimos meses; polícia procura namorada de empresário

Bruna Carvalho

Homem foi morto com 'brigadeirão envenenado'
Reprodução/Brasil Urgente

Familiares estão indignados com a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, encontrado morto após desaparecer por três dias. A Polícia Civil indica que ele morreu após comer um ‘brigadeirão envenenado' pela namorada, Júlia de Andrade Pimenta, que é procurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Segundo um primo, que não quis se identificar, a família suspeita que ele estaria sendo envenenado aos poucos. “As pessoas falam que ele parecia meio lento dias antes de morrer”, comenta. 

Uma tia reforçou a suspeita de que ele estaria sendo envenenado nos últimos dias. “Ele foi um garoto excelente, tratava bem todas as pessoas. Ela talvez até estava proibindo ele de me ligar, ou estava dando remédio. Ele não conseguia mais fazer certas coisas”, pontua. 

O corpo dele foi encontrado em avançado estado de decomposição no apartamento onde morava, na capital fluminense. Júlia era namorada da vítima e tinha acesso liberado ao prédio e ao carro do homem. A suspeita é que ela tenha matado o homem com o alimento, com o objetivo de roubar dinheiro e bens para pagar dívidas. Ela é acusada também de ter ficado na casa da vítima durante três dias. 

Segundo um laudo preliminar do Instituto Médico Legal, o corpo tinha diversas lesões e o perito encontrou uma pequena quantidade de achocolatado no sistema digestivo do homem. 

A mulher foi intimada a depor e, na delegacia, disse que tinha deixado a casa do namorado após uma briga e que ele estaria bem ao sair do imóvel. Ela foi liberada e não apareceu mais. Agora, ela é considerada foragida da Justiça, pelo crime de homicídio. 

Cigana foi presa suspeita de envolvimento no caso

Uma cigana identificada como Suyane Breschak foi presa suspeita de participar da trama. Segundo as investigações, Júlia devia dinheiro à mulher, que seria uma espécie de mentora espiritual, e planejou matar o namorado para se apossar dos bens e do dinheiro dele e pagar as dívidas de R$ 600 mil.  

A cigana confessou à polícia que sabia do plano e disse, inclusive, que Júlia chegou a enviar mensagens a ela após o crime se queixando do cheiro forte do corpo da vítima.

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