A Polícia descobriu três cheques no valor de R$ 2 milhões cada, usados na lavagem de dinheiro. Os cheques foram assinados por Giusepe Bruno, integrante da máfia italiana Cosa Nostra, preso em Natal nesta semana.
Segundo a polícia federal, o dinheiro foi movimentado por Giusepe em 2017. O representante do crime organizado no nordeste do Brasil vivia há oito anos no Rio Grande do Norte. Segundo autoridades dos dois países, Giusepe era o responsável pela lavagem de dinheiro e ocultação dos bens da máfia italiana em Natal.
Parceira do PCC no tráfico internacional de cocaína para a Europa, a Cosa Nostra, de acordo com a polícia federal e o ministério público federal lavava o dinheiro da exportação de drogas em imóveis, restaurantes e hotéis.
100 imóveis foram identificados pela justiça. Na operação desta semana, foram sequestrados bens e contas bancárias de cinco acusados que viviam no Brasil, num total de R$ 300 milhões. Giusepe Bruno foi preso num flat de luxo próximo a uma das praias de Natal.
Na Europa, outros 11 integrantes da Cosa Nostra também foram para a cadeia. Operação que contou com a participação de autoridades da Itália, identificou doze empresas de fachada que também serviam para ocultar os bens obtidos com a venda e o envio de cocaína pura para o velho continente.
Além do tráfico de drogas, a Cosa Nostra é investigada no Brasil por crimes como, assassinatos, exploração sexual e extorsão.