Renzo Angerami, investigador da Polícia Civil e pai de Luca Angerami, diz que o filho irá fazer falta como policial para a sociedade. O soldado de apenas 21 anos foi encontrado morto após passar 37 dias desaparecido na região da Vila Baiana, no Guarujá, litoral de São Paulo.
Para o Brasil Urgente, o pai do soldado da Polícia Militar citou que o filho era luz. “Ele vai fazer falta como policial, tinha passado por um concurso dificílimo com o irmão, quis trabalhar no Jabaquara, local complicado, era um menino de ouro. Um filho, grande amigo, vai me fazer falta, mas sei que está perto de mim, sem dúvida disso”, afirmou Renzo Angerami.
O investigador contou que confirmou que o corpo encontrado era do filho por uma tatuagem. “Minha esposa, que é delegada titular, contou e depois vi a foto da tatuagem, que é a mesma da minha, que fizemos, da nossa família”, disse.
Ele agradeceu o cuidado que os policiais tiveram com a família no caso. “Todos tiveram muito cuidado com a gente, todos que se envolveram tiveram cuidado comigo. Só tenho a agradecer, mas estou bastante impactado”, afirmou.
Renzo Angerami também contou como foi a última conversa que teve com o filho e que a última palavra dele ao pai foi ‘sensacional’. “É complicado eu definir, Luca é luz, foi sensacional. A última palavra que ele falou antes de desaparecer foi ‘pai, desce a serra, vamos à praia, tomar uma cervejinha, está sensacional’. Foi a última palavra”, contou.
Corpo foi encontrado com sinais de estrangulamento
O corpo do soldado da Polícia Militar Luca Angerami foi encontrado após quase 40 dias de buscas pelo Guarujá, no litoral de São Paulo. O encontro foi feito pela Polícia Civil de Santos, que fazia uma incursão em um cemitério clandestino na periferia.
Segundo informações de Marcelo Moreira, o corpo do soldado foi encontrado em cinco sacos plásticos e cobertores. Ele teria sido morto por enforcamento, após ser julgado pelo tribunal do crime.
O local ganhou o reforço de 250 policiais, após o desaparecimento do soldado. O PM de 21 anos sumiu após deixar uma adega no Guarujá, onde bebeu com amigos durante a madrugada. A última imagem dele foi registrada próximo a uma biqueira na mesma cidade. A principal suspeita da polícia, é que o soldado foi sequestrado pelo crime organizado.