Justiça de SP condena familiares de Marcola, do PCC, por lavagem de dinheiro

Toda a família tinha sido absolvida em abril deste ano, mas o Ministério Público recorreu e a decisão foi revertida

Por Lucas Martins

Marcola está preso há mais de 20 anos
Reprodução/Brasil Urgente

Marcola, líder do PCC, sofreu mais uma derrota na Justiça. Talvez a pior de sua vida de crimes. Na cadeia desde a década de 90, o chefão do crime organizado tem penas que somadas superam os 300 anos de cadeia. A própria condenação por mais um crime de lavagem de dinheiro, a seis anos e quatro meses de reclusão não faz diferença, mas a Justiça condenou também a família do criminoso.

A cabelereira Cinthia Camacho foi condenada a 4 anos de cadeia. A sogra e o sogro de Marcola e outros dois réus também foram condenados no mesmo processo, com penas de três anos de prisão.

Mas todos devem cumprir a pena em regime inicial aberto. Toda a família tinha sido absolvida em abril deste ano, mas o Ministério Público recorreu e a decisão foi revertida. Marcola e a mulher são acusados de lavar quase meio milhão de reais, movimentados em 243 depósitos em dinheiro entre janeiro de 2016 e agosto de 2017 na conta corrente do salão de beleza da Cinthia. 

De acordo com o ministério público uma casa de alto padrão na grande São Paulo foi comprada pelos sogros do criminoso por pouco mais de r$ 1 milhão, mas o imóvel era avaliado em mais de 5 milhões. Os outros dois condenados são os corretores que venderam a mansão. 

Marcola já é condenado pelos crimes de roubo, homicídio, formação de quadrilha, organização criminosa e associação ao tráfico de drogas e agora por lavagem de dinheiro. No total/ tem penas que somadas atingem 306 anos de cadeia.

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