Justiça analisa pedido para transferir Champinha para hospital de custódia

Preso ficou conhecido por sequestrar, torturar e matar o casal Liana Friedenbach e Felipe Café em 2003

Marcelo Moreira

Champinha matou Felipe Café e Liana Friendebach
Reprodução

A Justiça de São Paulo analisa o pedido do governo estadual de transferir Champinha, autor de um dos crimes mais chocantes da história do estado. Ele pode deixar a Fundação Casa, onde cumpre medida de segurança há 20 anos e transferido para um hospital de custódia e tratamento. 

A decisão de tirá-lo da unidade experimental de saúde da Vila Maria é do governo de São Paulo. A secretaria de Saúde quer levar Champinha para Taubaté, no interior paulista. Atualmente, Champinha divide o local com mais quatro internos, desde os 16 anos, época do crime. 

O Ministério Público e a Defensoria Pública já se manifestaram contrários à decisão do governo de São Paulo e prometeram recorrer à Justiça. Desde agosto, o Conselho Nacional de Justiça proíbe casas de custódia de receberem internos. 

Fontes ligadas ao governo afirmaram ao Brasil Urgente que a intenção é transformar a unidade de saúde onde Champinha está internado em uma espécie de hospital psiquiátrico para recuperar dependentes químicos da Cracolândia. 

Champinha está preso desde que sequestrou, torturou e matou um casal de estudantes em Embu Guaçu em 2003. Ele cometeu o crime contra Liana Friedenbach e Felipe Café na área de mata no extremo sul de São Paulo. 

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.