Jovem é violentada por motorista de aplicativo em São Paulo

Vítima conseguiu mandar mensagem a amiga para que responsável fosse identificado e preso

Da Redação, com Brasil Urgente

Na primeira vez, ele foi preso por roubo. Agora, o crime é muito mais grave: estupro.

Cláudio de Souza Alves, de 40 anos, é acusado de violentar sexualmente uma passageira durante uma corrida por aplicativo. As informações são do Brasil Urgente.

Ele trabalhava como motorista quando atacou uma jovem de 18 anos, que voltava para casa depois de uma festa em Heliópolis, zona sul de São Paulo.

“Quando era na faixa de 4h, a gente teve que ir embora. A gente chegou perto dele e perguntou se ele podia fazer a corrida para a gente. Ele aceitou”, conta a vítima, que não foi identificada.

“Como a gente estava em cinco garotas, as quatro foram atrás e eu fui na frente. Acabou que elas desceram do carro e me deixaram lá, porque eu ia para um caminho diferente.”

Quando a vítima ficou sozinha, sem amigas, é que Claudio decidiu mostrar quem ele era.

“Foi nessa hora que ele encostou o carro na avenida. Ele abaixou o banco do passageiro e veio vindo para cima de mim, falando que eu ia ter relações com ele. Comecei a empurrar ele com as pernas e tal. Ele foi pegar alguma coisa na porta dele, na parte da frente”, relatou a jovem.

Ameaçada com uma faca, a vítima não teve escolha. “Eu achei que era uma arma e fiquei com medo. Coloquei meu celular para gravar rápido e joguei atrás de mim. Fiquei com muito medo e falei que ele podia ficar tranquilo, que eu ia fazer tudo que ele quisesse, mas para ele abaixar a faca. No caminho, pedi para ele comprar um negócio para mim no posto”, contou.

Quando parou no posto para pegar água, o estuprador deixou a vítima sozinha, trancada no carro por alguns minutos. Foi então que ela procurou qualquer pista que pudesse identificá-lo. Ao encontrar um papel, ela fotografou e mandou por mensagem para uma amiga. E foi por meio dessa foto, com a ajuda de um amigo policial, que os investigadores chegaram até o maníaco.

“Me acompanhou desde o começo, me levou no médico, me levou na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). Eles foram atrás do cara e conseguiram achar o cara na casa dele”, contou a jovem.

Conduzido a uma delegacia no Ipiranga, na capital paulista, Claudio, a faca e o carro usados no crime foram reconhecidos.

“Era o carro realmente. E depois lá dentro tinha achado a faca, era a faca realmente que ele tinha usado. Depois eu reconheci o cara também. Chamei duas amigas para ajudar a reconhecer, elas me ajudaram porque também viram o cara. E a gente reconheceu o cara”, acrescentou a vítima.

Com antecedente criminal por roubo, o motorista foi indiciado por estupro, e teve a prisão temporária decretada pela Justiça.