Jovem é morto em tentativa de assalto na zona sul de SP; trio é preso

Wellington Honório de Siqueira tinha 22 anos e foi baleado por quadrilha que pretendia roubar moto

Marcelo Moreira, do Brasil Urgente

Wellington Honório de Siqueira, de 22 anos, é mais uma vítima de latrocínio em São Paulo.

O repositor foi morto com um tiro no peito no dia 11 de outubro, na frente de uma pizzaria no bairro Cidade Dutra, zona sul da capital paulista.

Segundo a Polícia, a vítima estava na frente do estabelecimento à espera de uma amiga quando foi cercada por dois criminosos armados, que chegaram de moto e anunciaram um assalto.

A dupla queria a chave do veículo. No entanto, quanto a vítima foi pegá-la presa à calça, um dos criminosos achou que o repositor estava armado. Por isso, atirou.

O disparo acertou o peito de Wellington, que morreu no hospital. Depois do tiro, os criminosos desistiram de levar a moto, avaliada em R$ 15 mil, e que o repositor tinha acabado de comprar. Nada foi roubado de Wellington.

Nesta terça-feira (19), a 6ª Delegacia Seccional prendeu três integrantes de uma quadrilha especializada em roubo de motos na zona sul de São Paulo. Entre eles, está Caio José Domingues Batista, que a Polícia Civil acredita ter participado do roubo seguido da morte do repositor.

Ele também já foi reconhecido em uma tentativa de latrocínio, minutos depois à morte de Wellington. Na ocasião, Caio teria dado dois tiros em uma vítima para roubar uma moto

“Eles não acreditam na punição da lei”, disse o delegado Fábio Baena, da Polícia Civil de São Paulo. “Eles mataram o Wellington; dez minutos depois, eles foram roubar outra moto. A vítima entregou a moto, não esboçou nenhuma reação, e recebeu dois disparos de arma de fogo. Ainda bem que não foi atingida, saiu ilesa deste fato”, acrescentou.

Na operação desta terça-feira, a delegacia encontrou dois esconderijos da quadrilha, e apreendeu motos roubadas, duas armas e maquininhas de débito e crédito - que, segundo a investigação, eram usadas pela quadrilha para fazer compras com os cartões bancários das vítimas. Eles também estão envolvidos em sequestros com transferências via PIX.

“Eles fazem tudo. Eles são violentos. Eles praticam todo tipo de crime. A sociedade da região ali, a população local, já não aguenta mais a ação deles ali. Eles praticam muitos e muitos crimes na região”, acrescentou o delegado Baena.

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