Íris Stefanelli é assaltada em SP e perde R$ 150 mil

Influenciadora e ex-BBB foi vítima de mais uma "quadrilha do Pix"

da Redação com Brasil Urgente

A influenciadora e ex-BBB Íris Stefanelli foi assaltada por uma “quadrilha do Pix” na região central de São Paulo no último final de semana e perdeu cerca de R$ 150 mil de suas contas bancárias. As informações são do Brasil Urgente.  

Segundo Stefanelli, o crime aconteceu no meio da tarde na Avenida 9 de Julho. Ela estava dentro do carro com um amigo, parada no trânsito, quando foi abordada por dois criminosos em uma moto. Eles pegaram uma bolsa e dois celulares e fugiram. 

Em publicação nas redes sociais, a influenciadora relatou o “show de horrores” pelo qual passou.  

“Acabei de sofrer um show de horror de assalto com arma na cabeça e soco no carro. Levaram meu celular e limparam minha conta bancária. Já conseguiram até usar o limite do cheque especial”, contou.

De acordo com ela, o dinheiro estava sendo guardado para usar como aposentadoria de sua mãe.  

“Não adianta senha, reconhecimento facial, digital, eles conseguem desbloquear tudo. Eu tinha tudo isso, eles raparam tudo”, lamentou, sugerindo que o ideal seria ter dois celulares, deixando o “principal” em casa e saindo para a rua com outro sem aplicativos cadastrados.

Além de tentar identificar as contas que receberam o dinheiro da ex-BBB e do amigo por transferências, a polícia também procura imagens de câmeras de segurança que ajudem a identificar os assaltantes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o caso vai ser investigado pela delegacia dos Jardins.  

Procon-SP pede suspensão do Pix

Diante da disparada de crimes envolvendo o Pix, o Procon-SP, órgão de defesa do consumidor, entrou em contato com o Banco Central na semana passada para pedir que a ferramenta de transferência instantânea seja suspensa temporariamente.  

Em reunião com técnicos do BC, o diretor-executivo da entidade, Fernando Capez, pediu a paralisação de todas as transações até que novas medidas de segurança sejam adotadas. Segundo ele, o Pix tem sido uma “prestação de serviço perigosa e defeituosa”.

“O Procon-SP fez ver à diretoria o aumento vertiginoso de latrocínios, roubos e sequestros relâmpagos ligados ao Pix e pediu providências. A primeira é que fosse suspenso o funcionamento temporariamente, o que eles não aceitam em hipótese alguma. Outra alternativa seria limitar a todos os usuários o valor máximo de utilização, fixando em R$ 500 durante o mês”, explicou Capez ao Brasil Urgente.  

Enquanto isso, o Procon-SP pretende começar a responsabilizar os bancos pelos prejuízos causados aos consumidores em golpes aplicados via Pix. A multa pode chegar a R$ 10 milhões.

“O Código de Defesa do Consumidor é claro. O Procon-SP, recebendo as reclamações, e já recebemos 2,5 mil, irá autuar o banco e conduzir a conversa para que o cliente seja ressarcido."

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