Homem que matou mulher grávida deve ir a júri popular e pode pegar até 12 anos de prisão

O criminoso passou 11 anos foragido

Daniel Oliveira

Homem que matou mulher grávida deve ir a júri popular e pode pegar até 12 anos de prisão
Homem que matou mulher grávida deve ir a júri popular e pode pegar até 12 anos de prisão
Reprodução/Brasil Urgente

Após 11 anos de fuga, policiais civis do Setor de Homicídios de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, prenderam Alan Lafaite Lacerda, de 36 anos, acusado de matar Laís Cláudia Alves, de 17 anos. Ela estava grávida de três meses. O crime aconteceu no dia 27 de setembro de 2013.

Alan e Laís se conheceram em uma festa em Ferraz de Vasconcelos, também na Grande SP. O homem era casado, mas eles se relacionaram e a garota acabou engravidando. A gravidez inesperada não foi aceita por Alan que já tinha filhos fora do casamento.

O homem então planejou um ataque e com três tiros acabou com a vida da jovem e do bebê ainda no ventre. Após a execução, Alan fugiu sem deixar rastros, dando início a uma grande trama. A delegacia de homicídios de Mogi das Cruzes na Grande São Paulo assumiu as investigações. Alan se escondia muito bem.

De São Paulo foi para Minas Gerais, depois retornou e ficou vivendo de cidade em cidade. Para isso, mudou o corte de cabelo e assumiu um verdadeiro personagem com nome e identidade falsos.

O nome de Alan voltou a aparecer em 2020 durante a pandemia da covid-19. A polícia correu, mas não conseguiu prendê-lo. O foragido desafiou os mais experientes policiais, mas não houve desistência. As investigações foram caminhando pouco a pouco.

O fim da impunidade acabou na última quarta-feira (30) de outubro. A polícia chegou em um endereço em Mairiporã, na Grande São Paulo. Armados com fuzil, os agentes encontraram Alan Lafaiete. O assassino foi capturado no momento em que chegava em casa com a moto.

O Tribunal de Justiça de São Paulo vai desarquivar o processo. Alan deve ser submetido a júri popular. Ele responde por homicídio triplamente qualificado e pode ser condenado a até 12 anos de prisão.

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