Camila Ramos Euzebio, de 38 anos, foi assassinada dentro de um motel, que fica em Santo André, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, Jefferson Francisco Cervantes, de 37 anos usou uma caneta para cometer o crime.
Camila tinha deixado os dois filhos na creche por volta de 12h30, e não retornou para buscar. A família achou que Camila havia desaparecido. Ela tinha uma deficiência auditiva e dificuldade na fala. Durante a noite, veio a notícia. O corpo da vítima havia sido achado em um motel por volta das 15h30.
Funcionários do motel chamaram a polícia depois que ouviram pedidos de socorro vindos do quarto. Eles tentaram bater na porta e ligar, mas ninguém atendeu. Depois passaram a escutar apenas o barulho do chuveiro. Quando os policiais chegaram, forçaram a porta, e o criminoso a destrancou. O corpo de Camila estava caído ao lado da cama com várias perfurações.
Jefferson já tinha limpado todo o sangue que havia no quarto. Ele é pai do filho mais novo de Camila. A família dela conta que os dois se relacionaram por três meses e que ela só soube que ele era casado quando engravidou.
O assassino, que também é deficiente auditivo, teria pedido pra Camila tirar o filho. A esposa dele também estava grávida. Os dois voltaram a se falar só depois do nascimento da criança e ninguém sabe o que aconteceu para que Camila acabasse morta.
No motel, Jefferson alegou que foi a vítima quem pegou a caneta e passou a se ferir. A versão não convenceu a polícia. Ele foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva. Além do bebê que a vítima ainda amamentava, ela deixou um filho de 5 anos, que é autista.