A Polícia de São Paulo prendeu Larissa Molina Gonçalves e Ronaldo Celestino dos Santos. Eles são suspeitos pela morte de Marcelo Souza Campos, de 37 anos.
O homem morreu após ser agredido e atacado com golpes de "mata-leão" no dia 13 de abril, dentro da casa onde morava com a família em Mauá, na Grande São Paulo.
No dia do crime, Larissa acionou a Polícia Militar dizendo que um homem encapuzado tinha invadido a casa deles e estava agredindo Marcelo. Quando as equipes chegaram no local, ele já estava sem vida no chão da sala.
Durante as oitivas, Larissa apresentou pelo menos duas versões diferentes, o que levantou suspeitas sobre o que realmente aconteceu naquele dia. Em uma delas, ela disse que Ronaldo, que era seu amante, foi até a casa pois não conseguia contato com ela e acabou entrando em luta corporal com a vítima para defendê-la.
Durante a investigação, os policiais descobriram que Larissa e Ronaldo tinham um caso há cerca de quatro meses e que os dois viviam em pé de guerra com Marcelo, com quem Larissa ainda morava. Os dois alegam que a vítima estava com problemas psiquiátricos e apresentava comportamento violento e, por isso, em legítima defesa, houve a briga que culminou na morte dele.
Ronaldo chegou a ser preso em flagrante na época do crime, mas foi solto após audiência de custódia. Agora, com novos elementos da investigação e novos depoimentos, a Justiça aceitou o pedido de prisão contra o casal. O inquérito aponta que não se tratava de legítima defesa e sim de um crime premeditado.
A família de Marcelo alega que o casal tinha interesse em matá-lo para pegar seus bens. Há suspeita de que a vítima vinha sendo envenenada com chumbinho pouco antes do homicídio. O caso é investigado pelo 1ºDP de Mauá.