A investigação sobre a morte de Vinícius Gritzbach está só no começo e ainda precisa saber quem são os mandantes e também os executores. A intenção da polícia civil é chegar aos autores da execução e aí sim, descobrir a motivação.
A participação do PCC ficou clara a partir da identificação de Kauê Coelho, apontado pela investigação como a pessoa que passou informações sobre o desembarque de Vinícius Gritzbach em Guarulhos e deu o aviso para que os assassinos ficassem frente a frente com o empresário.
Policiais civis e empresários que deviam dinheiro ao delator do PCC são investigados. Os pms que faziam a escolta de Gritzbach mas não foram ao encontro de Vinícius na saída do terminal dois de Cumbica também. A quebra do sigilo telefônico dos suspeitos deve coloca-los ou não no plano de execução de Gritzbach.
A polícia também quer descobrir com quem Kauê, o olheiro da quadrilha, falou ao celular enquanto seguia os passos de Vinícius desde o desembarque com a namorada até a saída do aeroporto em direção ao estacionamento. 13 policiais civis e militares seguem afastados e sob investigação das corregedorias.
As polícias federal e de Alagoas trabalham para saber se, o plano para executar " o homem que sabia demais" começou a ser colocado em prática em Maceió. A origem das joias que Gritzbach trouxe do Nordeste ainda é um mistério.
Gritzbach, um corretor de imóveis que passou a lavar dinheiro do PCC vivia sob ameaça de morte depois de ser acusado de mandar matar dois traficantes no Tatuapé em 2021. De lá para cá, Vinicius só colecionava inimigos, principalmente, quando passou a ser extorquido por policiais e depois de contar ao ministério público tudo sobre o funcionamento da maior facção do país.