A Justiça decretou a prisão preventiva do guarda civil municipal de Osasco, na Grande São Paulo, acusado de matar a tiros o secretário-adjunto de Segurança da cidade, Adilson Moreira. Ele deve ser transferido para a P2 de Tremembé, no interior estado, o chamado “presídio das estrelas”, nesta quarta-feira (8).
Entre os condenados por crimes de repercussão nacional e levados para Tremembé, estão Alexandre Nardoni, Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e o jogador Robinho.
O delegado do caso disse que a investigação está só no começo. A intenção é ouvir testemunhas, colegas de farda e funcionários da prefeitura que presenciaram os momentos que antecederam a execução na sala de reunião.
De acordo com as primeiras informações, o GCM teria discutido com o secretário-adjunto ao descobrir que sairia da escala de escolta do prefeito, num horário administrativo de segunda a sexta, e passaria a trabalhar nas ruas, em outra escala de horário.
Contrariado com a decisão de Adilson Moreira, o guarda sacou uma arma e fez oito disparos. O primeiro acertou a cabeça da vítima, que morreu na hora
A investigação apura possível premeditação do crime e a suspeita de que o agressor e a vítima já não se davam bem há tempos.
A fúria do acusado e os tiros dentro de uma sala da prefeitura de Osasco levaram pânico aos servidores, que deixaram o prédio às pressas. O Gate, grupo especial da Polícia Militar de São Paulo, foi chamado para negociar a rendição do agressor.
Foram mais de duas horas de tensão, sob o risco de novo tiroteio. Parente do GCM e um advogado foram chamados, já no início da noite.