Ganhador da Mega-Sena morto: polícia trabalha em três linhas de investigação

Polícia trabalha com as hipóteses de latrocínio, extorsão seguido de morte ou homicídio, mas não descarta outras linhas de investigação

Da redação

O ganhador da Mega-Sena, Jonas Lucas Alves Dias, foi assassinado na última quarta-feira (14). A polícia civil apura o caso com diferentes linhas de investigação: latrocínio, extorsão seguido de morte ou homicídio. 

A polícia já ouviu a família, uma irmã e um irmão da vítima, e os sócios de Jonas, que tinha uma empresa de ferramentas. Não se sabe ainda se há intrigas entre seu núcleo familiar ou de amizade que possa ter causado o óbito de Jonas. 

No momento, a polícia trabalha com três linhas de investigação: latrocínio, que é o roubo seguido de morte; extorsão é quando obriga alguém a passar alguma informação; e o homicídio consiste no ato de matar. Mas não descartam nenhum tipo de possibilidade de crime. 

“Eu acredito que, obviamente, a pessoa sabia da rotina e da condição financeira do Jonas, que não foi uma coisa casual, sabiam quem era ele. Agora, falar que foi uma quadrilha, isso eu não posso falar”, comenta a delegada Juliana Ricci. 

A delegada não descarta que o dinheiro da vítima tenha sido usado como cortina de fumaça. “Uma pessoa com uma condição financeira tão alta, a gente já parte para o pressuposto de que o crime foi por motivo financeiro, mas pode ser uma pessoa insatisfeita, que não tenha sido agraciada já que ele ajudava os amigos”, comenta. 

Outros depoimentos estão sendo aguardados pela polícia para dar andamento na investigação. A polícia aguarda, também, as imagens das câmeras de segurança da rodovia. 

O crime

Jonas Lucas Alves Dias, ganhador da Mega-Sena em 2020, foi encontrado morto às margens da Rodovia dos Bandeirantes (SP-101), em Hortolândia, interior de São Paulo, na última quarta-feira (14). Ele foi o ganhador de uma aposta de R$ 47,1 milhões há pouco mais de dois anos. 

A vítima teve aproximadamente R$ 20 mil retirados de sua conta bancária por meio de transferências bancárias e via PIX na última terça (13), na cidade de Monte Mor. Além disso, uma transferência de R$ 3 milhões foi negada pelo banco da vítima. O cartão de débito de Jonas também foi levado pelos suspeitos, que ainda não foram identificados 

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima tinha sinais de espancamento quando foi encontrado na rodovia. Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu no hospital. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Americana, aponta que a causa da morte do homem, de 55 anos, foi traumatismo craniano.

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