Foragido, Thiago Brennand tem 70 armas apreendidas em SP

O empresário é acusado de crimes sexuais no Brasil

Da redação

O empresário foragido da justiça, Thiago Brennand teve 70 armas apreendidas em um de seus endereços em Atibaia, interior de São Paulo. Segundo o delegado José Eduardo Jorge, do 15° DP, a apreensão foi feita após acerto com a defesa de Thiago. 

O empresário é acusado de crimes sexuais no Brasil e é considerado foragido pela Justiça. Ele responde a seis denúncias do Ministério Público e quatro pedidos de prisão preventiva. Assim, ele perdeu a licença de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) no ano passado. 

Em vídeos postados nas redes sociais, Brennand sempre negou as acusações. O empresário ficou conhecido após agredir, em agosto de 2022, a modelo Alliny Helena Gomes durante discussão em uma academia de ginástica na zona oeste de São Paulo.

Pedido de prisão preventiva

Em outubro de 2022, a Justiça decretou prisão temporária ao acusado por crimes de estupro, cárcere privado e tortura contra uma mulher na cidade de Porto Feliz, interior de São Paulo.

Nessa denúncia, Brennand é acusado também de obrigar a mulher a tatuar suas iniciais - o tatuador autor do serviço foi denunciado por tortura e lesão corporal gravíssima. 

Com a denúncia apresentada pela promotoria da cidade paulista, o empresário responde por estupro (cinco vezes), cárcere privado, tortura, lesão corporal de natureza gravíssima, coação no curso do processo, constrangimento ilegal (três vezes), ameaça (quatro vezes), registro não autorizado da intimidade sexual e divulgação de cena de estupro ou sexo (oito vezes).

Ameaças 

Em vídeo postado no Youtube e posteriormente apagado, mas replicado por outras contas, Thiago Brennand diz ser inocente e alvo de uma perseguição. O herdeiro afirma que as pessoas "não sabem com quem estão mexendo" e que o processo "é uma farsa para prejudicar um cidadão de quem vocês morrem de inveja." 

"Branco, heterossexual inegociável. Armamentista, óbvio. Conservador, sempre", completa o acusado. 

A mensagem inclui ainda ameaças ao MP-SP e cita um "estado de exceção" para justificar sua "prisão ilegal." O vídeo foi republicado por outras contas na plataforma.

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