Foragido após morte de criança em Santo André (SP) é procurado por criminosos

Bruno de Freitas Lopes teria manifestado a parentes que pretende se entregar

Da Redação, com Brasil Urgente

Bruno de Freitas Lopes teria manifestado a parentes que pretende se entregar
Reprodução

Bruno de Freitas Lopes, investigado pelo assassinato da menina Ester de Oliveira Sigoli, 4 anos, é procurado não apenas pela Justiça de São Paulo, mas também pelo crime organizado. As informações são do Brasil Urgente.

Do lado do Estado, se for encontrado por policiais, Brunão – como é conhecido – vai direto para a prisão temporária de 30 dias que foi decretada pela Justiça. Ele é procurado também pela tentativa de assassinato contra o pai da garotinha, Jorge Luis de Oliveira Sigol, e lesão corporal contra a mãe da criança, Brenda de Oliveira Plácido.

“Fugiu ele, a mulher dele e os filhos”, disse Brenda. “O Bruno é um monstro, isso sim.”

Se ele conseguir escapar e se manter nas ruas, o desfecho pode ser mais trágico. Informações dos serviços de inteligência da Polícia Civil dão conta de que Brunão, 27 anos, está jurado de morte por criminosos

A mulher do foragido e outros parentes dele prestaram depoimento. A esposa, Raquel, chegou a participar de diligências com a polícia para tentar encontrar o responsável pelos disparos que mataram Ester.

A polícia trabalha com duas informações totalmente diferentes sobre o paradeiro do assassino. A primeira delas da conta que Brunão saiu do estado de São Paulo rumo a um destino no Nordeste, o que dificultaria bastante a prisão.

A segunda linha de investigação, mais forte, dá conta de que o assassino ainda está escondido na Grande São Paulo, e teria manifestado a parentes o desejo de se entregar.

Brunão tem passagens policiais por roubo, por agredir a mulher e, quando menor de idade, por tráfico de drogas. A menina foi enterrada na segunda-feira (12).

‘Não pude nem pegar minha filha’

Ester foi morta no domingo (11) em Santo André, após uma desavença entre Bruno e Jorge Luis. Os dois tinham desentendimentos antigos, e Bruno teria disparado contra Jorge Luis e a menina. O pai da criança ficou ferido.

Como toda criança, Ester passou o último domingo brincando. No quarto onde dormia com os pais, ainda estão a cama, as roupas e os brinquedos.

Segundo a família, Ester era muito alegre e adorava contar e ouvir histórias. A menina dizia que sonhava ser policial.

“Está difícil, muito difícil. Difícil demais. Está doendo muito sem ela”, diz a mãe, Brenda, ainda com um ferimento na testa causado por uma coronhada dada por Brunão no momento dos disparos.

“Eu não pude nem pegar minha filha. Não pude fazer nada por ela, nada. Fiquei desesperada porque não sabia se era ela, meu marido, a outra criança que morreu. Não sabia se era todo mundo que tinha morrido.”

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