Família de estudante que morreu após ser agredido em escola denuncia bullying

Estudante sofreu fraturas na costela, mas foi atendido e liberado pelo hospital três vezes em Praia Grande, litoral de São Paulo

Por Sandra Redivo

Jovem morreu após ser empurrado em escola
Reprodução/Brasil Urgente

A família do estudante Carlos Teixeira Gomes Ferreira Nazarra acusa o colégio onde ele estudava, uma unidade estadual na Praia Grande, litoral de São Paulo, de negligência com o bullying que ele sofria. Além disso, a família cita falta de atendimento da unidade médica aonde ele foi atendido. O adolescente de 13 anos morreu após ser agredido por outros colegas e até jogado de uma escada.

A agressão, flagrada por outros alunos, era recorrente, segundo a família. Segundo os parentes, Carlos chegou em casa reclamando de dores no corpo, pois havia levado uma surra de outros alunos. Ele reclamava que não conseguia respirar. 

Vendo o sofrimento do garoto, a família levou Carlos até o pronto-socorro central de Praia Grande, mas ele foi liberado pela unidade de saúde. Os familiares disseram que os exames mostraram que o garoto teve três costelas quebradas e lesões na perna direita, mas, mesmo assim, foi para casa. 

Em casa, ele seguiu reclamando de dores fortes e passou mal. O pai então levou o menino para Santos e lá, Carlos teve uma parada cardíaca e morreu. Os pais registraram um boletim de ocorrência apontando o bullying que o garoto sofria, as surras e a negligência médica. O hospital de Santos não vai comentar o caso. 

A Polícia Civil agora investiga o caso. A prefeitura de Praia Grande solicitou esclarecimentos dos fatos para a Secretaria de Estado e também ao hospital que atendeu o adolescente. 

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