Familiares da pequena Alany Floriano, morta e esquartejada pela própria mãe na zona sul de São Paulo no último sábado (26) contou para a polícia que a criança sofria maus-tratos por parte da mãe. Ruth Floriano, que confessou a morte da menina, foi presa em flagrante.
A tia da menina que cuidava da criança a maior parte do tempo, mas a mãe tinha a guarda e, por isso, ficava com a garota. Para o Brasil Urgente, a prima contou que Alany pedia para morar com a tia e os primos o tempo todo. “Ela sempre falava: 'Tia quero morar com você, a a mãe me deixou de castigo, hoje ela bateu minha cabeça na parede. A tia era sempre chamada na escola, aí aconteceu isso, a gente já esperava”, conta.
O corpo de Alany foi encontrado em uma geladeira, escondido e em avançado estado de decomposição. “Chegamos no local foi constatado as partes do corpo no interior da residência, algumas em putrefação e outras no congelador, algumas partes no cooler e outras em sacolas”, conta o soldado Ramos, responsável pela ocorrência.
Ruth matou a filha com uma facada no peito, depois esquartejou a filha e tentou se livrar do corpo aos poucos, para não levantar desconfianças. A mulher confessou a barbárie. “Ela falou que ela havia cozido a parte do tórax da criança e adicionado ácido para tentar dissolver e jogar pelo ralo, mas não conseguiu”, conta o soldado.
A descoberta do crime ocorreu após a mudança da acusada, há 15 dias. Os vizinhos ajudaram com a mudança, mas desde o início desconfiaram do comportamento de Ruth. A geladeira, durante a mudança, estava vedada com fita preta e coberta por um lençol. A mulher que alugou a casa para Ruth decidiu entrar e ver o que era.
“Achei que era droga na geladeira, só que não era droga, eu abri a geladeira e era o corpo de uma criança. Ela enganou todo mundo", conta a vizinha ao Brasil Urgente. Ao confessar o crime, Ruth contou que matou a criança após usar drogas e por estar com raiva do pai da menina.
Ruth está presa de forma preventiva e o delegado informou que ela deve responder por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima.