Exército identifica suspeitos de furtarem armas do Arsenal de Guerra em SP

Pelo menos 21 metralhadoras desapareceram do quartel em Barueri, na Grande São Paulo

Felipe Garraffa

Exército investiga sumiço de 21 armas de quartel em Barueri
Foto: Reprodução/Exército brasileiro

O Exército identificou suspeitos de furtarem 21 armas do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Fontes ouvidas pelo Brasil Urgente afirmaram que o Comando Militar teria descoberto os envolvidos no furto das armas, mas não está descartada a participação de militares no crime. 

A investigação segue em conjunto com a Polícia Civil. A suspeita é que o armamento foi furtado em sete de setembro, durante o feriado da independência. O efetivo do quartel estava menor, em razão das comemorações. O Comando Militar do Sudeste informou que duas investigações acontecem paralelamente sobre o caso. 

Em nota oficial, o Comando Militar do Sudeste nega a identificação, mas que levantou indícios e que assim confirmados, serão publicados. Segundo a nota, o Exército diz haver a possível participação de militares do arsenal, que podem ter cometido irregularidades. 

Dos 480 militares aquartelados, que não poderiam deixar o quartel, 320 foram liberados. A rotina segue a mesma, mas os 160 militares que estão no local não têm contato com o mundo exterior. 

Entenda o caso:

O Exército identificou que 21 armas, dentre elas, 13 antiaéreas, foram furtadas do Arsenal de Guerra de Barueri, na região metropolitana de São Paulo. O roubo foi confirmado na sexta-feira (13), após inspeção realizada na terça-feira (10). No total, são 13 metralhadoras .50 e oito armas de calibre 7.62. 

As metralhadoras .50 têm poder de fogo capaz de derrubar helicópteros e perfurar blindagens. Já as metralhadoras 7.62 têm capacidade de longo alcance e permitem recarregamento enquanto a arma ainda está quente. 

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