O Exército identificou suspeitos de furtarem 21 armas do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Fontes ouvidas pelo Brasil Urgente afirmaram que o Comando Militar teria descoberto os envolvidos no furto das armas, mas não está descartada a participação de militares no crime.
A investigação segue em conjunto com a Polícia Civil. A suspeita é que o armamento foi furtado em sete de setembro, durante o feriado da independência. O efetivo do quartel estava menor, em razão das comemorações. O Comando Militar do Sudeste informou que duas investigações acontecem paralelamente sobre o caso.
Em nota oficial, o Comando Militar do Sudeste nega a identificação, mas que levantou indícios e que assim confirmados, serão publicados. Segundo a nota, o Exército diz haver a possível participação de militares do arsenal, que podem ter cometido irregularidades.
Dos 480 militares aquartelados, que não poderiam deixar o quartel, 320 foram liberados. A rotina segue a mesma, mas os 160 militares que estão no local não têm contato com o mundo exterior.
Entenda o caso:
O Exército identificou que 21 armas, dentre elas, 13 antiaéreas, foram furtadas do Arsenal de Guerra de Barueri, na região metropolitana de São Paulo. O roubo foi confirmado na sexta-feira (13), após inspeção realizada na terça-feira (10). No total, são 13 metralhadoras .50 e oito armas de calibre 7.62.
As metralhadoras .50 têm poder de fogo capaz de derrubar helicópteros e perfurar blindagens. Já as metralhadoras 7.62 têm capacidade de longo alcance e permitem recarregamento enquanto a arma ainda está quente.