Operários e engenheiros atuam para reparar as colunas do prédio que foi interditado na Praia Grande, no litoral de São Paulo. Várias estacas para contenção da estrutura, que quase colapsou na tarde de terça-feira (13), foram instaladas na base do edifício nesta quarta (14).
Das janelas da garagem, era possível ouvir os funcionários da construtora trabalhando. Segundo moradores, três fortes tremores foram sentidos durante a tarde de terça, além de um barulho alto, como se fosse uma explosão.
Ocupantes dos 133 apartamentos divididos em 19 andares tiveram que desocupar o prédio pelo risco de desabamento. Três colunas de sustentação colapsaram e pelo prédio é possível notar trincas e rachaduras. Essa é uma situação atípica para um edifício com 12 anos de construção.
Para evitar novos colapsos, o Corpo de Bombeiros esvaziou a caixa d'água, que tinha mais de 30 mil litros e também pediu que os moradores tirassem todos os carros das garagens. Tudo para aliviar o peso no subsolo, o local mais comprometido.