Com o conflito entre Israel e Hamas, muitos brasileiros ficaram presos na Faixa de Gaza. O Brasil conversa com o Egito para a realização de um corredor humanitário.

A ideia é retirar, com maior rapidez, brasileiros que estão na área de guerra. O plano também envolve o resgate de parentes, que terão a prioridade de repatriação. Filhos e netos, que apesar de terem nascido entre Israel e a Palestina, também serão resgatados.

Flávio Morgado, coronel da reserva do Exército brasileiro, participou do Brasil Urgente nesta quarta-feira (11) e comentou as estratégias de resgate e sobre o corredor humanitário.

O coronel do Exército explicou que a situação é bem complexa, mas que umas das coisas que é prevista nos combates é o estabelecimento de corredores humanitários: 

“Em zonas de combate extremamente complexa são montados os corretores humanitários para as pessoas inocentes saírem dessa zona”. 

Ele também alertou sobre os possíveis riscos dessa estratégia.

“O problema é passar quem não pode passar. Tudo precisa estar verificado, o corredor humanitário precisa ser monitorado em toda a extensão, para que evite qualquer ação militar dentro do corredor. Ele precisa ser muito bem planejado. Para que os combatentes não identifiquem os ônibus como um militar, ou do Exército”, disse. “Sempre é um risco”, finalizou.