O empresário Vinicius Gritzbach foi ouvido novamente pela polícia, mas desta vez o assunto não foi a suspeita de envolvimento na morte do traficante Anselmo Cara Preta.
Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) o questionaram sobre um esquema de lavagem de dinheiro que veio à após as mortes de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, um dos líderes da facção criminosa PCC, e seu comparsa Antônio Corona Neto, o “Sem Sangue”, no fim de dezembro de 2021.
Vinícius teria ajudado a colocar no mercado formal até R$ 2 bilhões de empresários ligados ao PCC. A investigação aponta que ele seria a ponte entre a máfia das drogas e o hacker especialista em criptomoedas Pablo Henrique Borges.
De acordo com o que foi levantado até agora pela investigação, de empresário bem sucedido do ramo imobiliário sem envolvimento com o crime, Vinicius se tornou o queridinho da máfia de drogas. Ele conseguia com facilidade transformar milhões de reais sujos, na moeda virtual bitcoin e depois trazer de volta as quantas em dinheiro limpo, sem chamar a atenção da polícia.
Um levantamento do Deic aponta que a fortuna de Vinícius gira em torno de R$ 300 milhões.