Segurança diz em depoimento que não sabia que Vinicius Gritzbach era do PCC

Brasil Urgente teve acesso exclusivo ao depoimento do agente, que está na polícia há 15 anos

Por Mark Figueredo

O Brasil Urgente teve acesso com exclusividade aos depoimentos dos policiais que faziam a segurança pessoal de Vinicius Gritzbach, que foi executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos. Um deles declarou à polícia que não sabia que o empresário era do PCC. 

Um dos agentes informou que trabalha na corporação há 15 anos e não tinha conhecimento da ligação do empresário com o crime organizado. Ele também falou que recebeu uma ligação do filho Vinicius Gritzbach que pediu para que fosse buscá-lo para irem buscar a vítima no aeroporto. 

Eles foram até um posto de combustíveis próximo ao aeroporto, por volta das 15h20. Na hora que eles recebem o chamado que o empresário tinha chegado ao terminal, um dos carros não liga. Três agentes permaneceram no local, um foi com o filho de Vinicius até o Aeroporto de Guarulhos. 

Um outro policial, que está na corporação há nove anos, disse que chegou a prestar serviços para Vinicius Gritzbach no período de nove meses, mas tomou conhecimento da ligação do empresário com o PCC pela mídia e suspendeu o serviço. 

Há dois dias, ele recebeu uma ligação de um tenente da Polícia Militar para fazer um serviço extraoficial, que seria, justamente, a segurança de Vinicius e buscá-lo no aeroporto. 

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