O Brasil Urgente teve acesso com exclusividade aos depoimentos dos policiais que faziam a segurança pessoal de Vinicius Gritzbach, que foi executado a tiros no Aeroporto de Guarulhos. Um deles declarou à polícia que não sabia que o empresário era do PCC.
Um dos agentes informou que trabalha na corporação há 15 anos e não tinha conhecimento da ligação do empresário com o crime organizado. Ele também falou que recebeu uma ligação do filho Vinicius Gritzbach que pediu para que fosse buscá-lo para irem buscar a vítima no aeroporto.
Eles foram até um posto de combustíveis próximo ao aeroporto, por volta das 15h20. Na hora que eles recebem o chamado que o empresário tinha chegado ao terminal, um dos carros não liga. Três agentes permaneceram no local, um foi com o filho de Vinicius até o Aeroporto de Guarulhos.
Um outro policial, que está na corporação há nove anos, disse que chegou a prestar serviços para Vinicius Gritzbach no período de nove meses, mas tomou conhecimento da ligação do empresário com o PCC pela mídia e suspendeu o serviço.
Há dois dias, ele recebeu uma ligação de um tenente da Polícia Militar para fazer um serviço extraoficial, que seria, justamente, a segurança de Vinicius e buscá-lo no aeroporto.