'El Calvo', um dos líderes do tráfico na Colômbia, é preso em operação

Ligação entre máfia italiana e líderes do tráfico na Colômbia foi descoberta por policiais

Felipe Garraffa

Líder do tráfico na Colômbia, ‘El Calvo’ é preso em operação
Reprodução/Brasil Urgente

A ligação entre a máfia italiana e novos líderes do tráfico na Colômbia foi descoberta. A operação conseguiu prender César Hernández, conhecido como ‘El Calvo’, Haroll Castaño e José Caycedo. 

Os policiais identificaram carregamentos de cocaína em áreas de fazendas. Os três capturados são dissidentes das Farc, grupo revolucionário colombiano. O país é o maior produtor de cocaína do mundo. A Ndranghetta, máfia italiana, é a responsável pela compra da droga e abastecer boa parte da Europa.

Na itália, eles também distribuem armas para outros criminosos aliados. Para cruzar o atlântico, os traficantes transportam a cocaína a partir de portos no caribe. Lá, toda a droga é colocada em contêineres e o transporte é feito. El calvo era o chefe logístico dos carregamentos. No Brasil, também foram encontrados laços do PCC com a máfia italiana. De olho no envio do chamado ouro branco para países da Europa. 

Vincenzo pasquino foi preso no nosso país em 2021, ele está numa cadeia de Roma e promete detalhar perante a justiça o funcionamento de algumas das maiores alianças do mundo do crime. 

Vincenzo pasquino foi um dos maiores assaltantes de banco da Itália. Quando entrou para o tráfico de drogas, ganhou fama de sanguinário, ao executar inimigos com violência e crueldade.

O italiano de Turim vivia no brasil desde 2016, quando passou a coordenar o envio de cocaína para a Europa. Ele foi preso em João Pessoa numa operação conjunta das polícias do brasil, da Itália e a Interpol, a polícia internacional.

Ele estava junto com o homem conhecido como rei da cocaína de Milão, Rocco Morabito. O acordo de delação ainda precisa ser formalizado. A deleção vai ajudar autoridades brasileiras, italianas e muito mais, porque pasquino é um traficante ligado a organizações criminosas que atuam em ao menos 15 países. Ainda não há data para a delação acontecer.

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