Diretora de escola ameaçou funcionárias e tentou atrapalhar investigação

Investigação aponta que Roberta Regina Rossi Serme teria retirado materiais de dentro da escola

Maria Paula Limah

A polícia continua a busca por Roberta Regina Rossi Serme, diretora da escola infantil Colmeia Mágica, acusada de maus-tratos

Ela teve a prisão temporária decretada pela Justiça depois que vídeos apareceram na internet, e do depoimento de testemunhas.

A investigação já esteve em 20 endereços. Entre os locais, imóveis ligados a ela na capital paulista e em outros municípios de São Paulo.

Além de planejar fugir, a diretora teria retirado materiais de dentro da escola para atrapalhar as investigações e ameaçado funcionárias.

Após a repercussão do caso, uma mãe resolveu publicar em sua rede social um desabafo sobre a agressão sofrida pelo filho em 2014. Na época, o menino tinha apenas três anos. 

No vídeo, a mãe diz que o filho estudou no colégio em 2014 e que foi arranhado pela diretora. Ela chegou a fazer um boletim de ocorrência na época e exame de corpo de delito.

Roberta Regina Rossi Serme de 40 anos teve a prisão temporária decretada em 22 de março e desde então está foragida. 

A escola Colmeia Mágica fica na Vila Formosa, na zona leste de São Paulo e passou a ser investigada após a divulgação de imagens de crianças amarradas em um banheiro. 

Além da diretora, a irmã dela que era pedagoga da escola, Fernanda Carolina Rossi Serme e a auxiliar de limpeza, Solange da Silva Hernandez foram responsabilizadas por associação criminosa, perigo de vida e constrangimento contra alunos. 

Elas seriam as responsáveis de participar dos castigos às crianças que choravam ou se recusavam a se alimentar. A pedagoga e a auxiliar de limpeza respondem em liberdade. 

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