Delegado vê rumor sem força sobre influência de amigo em queda de MC Kevin

Para Antenor Lopes, MC VK não deve ser responsabilizado por gravação relacionada a fuga de funkeiro por sacada de hotel

Da Redação, com Brasil Urgente

Para Antenor Lopes, MC VK não deve ser responsabilizado por gravação relacionada a fuga de funkeiro por sacada de hotel Reprodução/Instagram
Para Antenor Lopes, MC VK não deve ser responsabilizado por gravação relacionada a fuga de funkeiro por sacada de hotel
Reprodução/Instagram

A Polícia Civil do Rio de Janeiro não acredita que MC Kevin tenha caído da sacada de um hotel no Rio de Janeiro no último domingo (16) após sugestão de um amigo fugisse da esposa pulando pelo parapeito.

Em entrevista ao Brasil Urgente, o delegado Antenor Lopes Martins, diretor do DGPC (Departamento Geral de Polícia da Capital), informou que o rumor não tem força. O amigo em questão, MC VK, já foi ouvido pela investigação.

“O amigo negou isso. Foram relatos que haviam chegado aos investigadores, mas o amigo negou isso. De qualquer maneira, apenas isso por si só não teria força suficiente para uma responsabilização criminal”, disse Lopes, que viu na gravação “uma brincadeira”.

“No entanto, todos esses fatos ainda estão em apuração. É muito importante que a gente aguarde o final das investigações”, acrescentou.

O áudio, creditado a MC Brisola, amigo de MC Kevin e MC VK, diz: “Daqui a pouco o VK fala para ele: ‘Ô, moiô, c.... Sua mulher está atrás de você. Pula a varanda, c.... Vai para o seu quarto, senão vai dar ruim.’ Ô, o cara estimulando o cara a fazer o bagulho errado”.

Segundo Antenor Lopes, o objetivo é encerrar a investigação nos próximos dias. Até aqui, a Polícia Civil já tomou dez depoimentos, além de ter realizado diversas diligências.

“Foi feita uma perícia muito completa onde o funkeiro se encontrava quando sofreu a queda que levou à sua morte. Então nós estamos aguardando algumas provas periciais para que possamos confrontá-las com os depoimentos colhidos, com as câmeras de segurança do hotel, para que a investigação possa responder todas as perguntas com relação as circunstâncias que levaram a morte do musico”, disse o delegado, que acredita na hipótese de um acidente sofrido sob influência de drogas.

“Nós estamos aguardando as provas técnicas, mas as provas testemunhais colhidas até o momento levam à hipótese de acidente, inclusive com uma grande influência infelizmente pelo uso de drogas ilícitas – droga sintética, maconha, uma grande quantidade de álcool. Todas as testemunhas confirmam isso, então tudo leva a crer que o músico se encontrava com o estado de espírito fora da normalidade”, acrescentou.