O delegado responsável pelas investigações do acidente que deixou uma mulher amputada na última segunda-feira (20) desmentiu a versão de um dos motoristas envolvidos no acidente. Carlos André Pedroni afirmou que não parou para ajudar as vítimas da batida porque estava com medo de ser sequestrado novamente.
Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), Ednelson Martins desmentiu a versão. “Não há registro do sequestro que ele teria sofrido anteriormente, é papel dele negar e o nosso o contrário, trabalhar para provar. A hipótese de racha não está descartada”, afirmou o delegado.
Por esta razão, o delegado afirmou que a hipótese de racha não está descartada, mesmo que Carlos André Pedroni e Roberto Viotto tenham negado a corrida. Ele afirmou que o empresário será indiciado por quatro crimes.
“O indiciamento, por enquanto, se ficar comprovado o racha, o racha, a lesão corporal gravíssima, a fuga do local do acidente e omissão de socorro. Ele fugiu, procurou um advogado para fugir do flagrante e resolveu se apresentar posteriormente”, explicou o delegado, que não descartou que o envolvido seja preso.
O delegado citou também que ele pode ser indiciado com dolo eventual, já que assumiu um risco ao dirigir o carro de luxo em alta velocidade. “Ele assumiu um risco, seja por dirigir em alta velocidade ou por racha”, pontuou.
Entenda o caso
Uma mulher teve a perna amputada ao se envolver um acidente entre duas Mercedes em São Paulo. Segundo testemunhas, os dois estavam em alta velocidade, quando um deles bateu em uma motocicleta, que levava a mulher que teve a perna amputada. O motorista que dirigia a Mercedes envolvida no acidente fugiu.
Ele foi flagrado deixando o carro no estacionamento de uma igreja. Nas imagens, é mostrado que ele e a namorada saem do carro, não informam o que aconteceu com o carro e vão embora em um carro por aplicativo.