
Para polícia, este crime está esclarecido. O prazo legal para manter as prisões temporárias vai até segunda-feira, mas hoje a força tarefa criada para investigar o assassinato no maior aeroporto do país encerra o inquérito policial. Faz pouco mais de 4 meses que o Delator do PCC Antonio Vinicius Gritzbach foi fuzilado.
Os matadores de aluguel, de acordo com a investigação da força tarefa são policiais militares, sendo um soldado e um cabo. Ao volante está um tenente. Os três estão presos.
Outros três seguem foragidos. Um homem conhecido como ‘Didi’, recebeu a missão de eliminar Gritzbach e foi quem preparou todo o plano. O primo dele recebeu a missão de olheiro e indicou o momento do desembarque do alvo.
A ordem para o crime, ainda de acordo com a força tarefa, partiu de um traficante ligado ao PCC, conhecido como cigarreira. Ele estava entre os criminosos que sequestraram Vinicius Gritzbach em janeiro de 2022 e formaram um tribunal do crime para executar o empresário apontado pela morte de Anselmo Cara Preta.
Vinícius enganou o tribunal do crime prometendo devolver uma fortuna que se aproximava de meio bilhão de reais e desde então estava jurado de morte.
A investigação do homicídio está encerrada, mas a delação de Vinícius Gritzbach ainda deve colocar muita gente na cadeia/ por corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, além de organização criminosa.
A polícia acredita que ao menos dois foragidos estavam escondidos no Rio de Janeiro sob proteção do Comando Vermelho.