Sob proteção do Comando Vermelho, dois integrantes do PCC. Homem conhecido como ‘Cigarrera’ apontado pela polícia como um dos mandantes do assassinato de Vinicius Gritzbach, e Kauê do Amaral, olheiro do Primeiro Comando da Capital. Ambos estão escondidos no Rio de Janeiro.
Segundo as últimas informações da polícia, a dupla estaria no Complexo da Penha, região controlada pela maior facção do estado.
Os investigadores apontam que o comando vermelho garante toda estrutura aos dois foragidos. De acordo com a polícia, cigarreira mantém uma relação próxima com doca, chefe do tráfico no complexo da penha, o que fortalece sua posição dentro da organização criminosa.
Com o avanço das investigações, a polícia acredita que a dupla chegou a trocar de esconderijo esse ano. Cigarreira mantém uma rede de colaboradores no rio, todos envolvidos em atividades criminosas.
A dificuldade para localizar Cigarreira e Kauê se dá pela vasta extensão territorial sob domínio das facções. Por uma ferramenta disponível na internet, é possível ter uma dimensão das regiões onde o estado não tem poder e controle.
Um perfil de uma rede social que monitora a violência no rio fez marcações para auxiliar motoristas a decidirem o melhor trajeto, mostrando qual área é dominada por cada grupo criminoso do Rio: Comando Vermelho, terceiro comando puro, amigo dos amigos e milícias.
Pelo mapa fica claro que a maior parte é dominada pelo CV, mesma facção que dá cobertura a dupla foragida.
O Ministério Público pediu para a secretaria da segurança pública pagar R$ 100 mil de recompensa para quem der informações que levem às prisões dos dois homens acusados de serem mandantes do assassinato de Vinicius Gritzbach, Delator do PCC, no aeroporto internacional de São Paulo, no ano passado.
A proposta foi feita durante coletiva com os promotores na sede do MP, nesta segunda-feira. Caso o pedido seja aceito, a secretaria pagaria R$ 50 mil para quem tiver detalhes que possam levar ao paradeiro de Cigarreira e mais R$ 50 mil para quem der alguma pista que resulte na prisão de ‘Didi’. Kauê também é alvo de recompensa desde o fim do ano passado.
