Daniel Alves prestou depoimento nesta quarta-feira (7) e alegou que bebeu bastante no dia do suposto crime de estupro na boate Suton, na Espanha. No terceiro dia de julgamento, o jogador chegou algemado e escoltado por cinco policiais. 

Antes do depoimento de Daniel Alves, médicos forenses e psicólogos falaram com os juízes. O médico que atendeu a denunciante no hospital no dia do suposto crime, afirma que ela estava assustada, mas coerente e explicando exatamente como as coisas aconteceram.

Uma psicóloga que atendeu a moça, declarou que não havia nenhum indicador de que ela estaria exagerando ou mentindo. Já uma psicóloga forense da defesa de Daniel Alves, afirmou que os exames foram superficiais. 

Vídeos da noite de 30 de dezembro de 2022 também foram exibidos e houve a apresentação de documentos e relatórios. Ontem, 20 testemunhas de defesa e acusação falaram diante dos juízes. Funcionários da boate Sutton, amigos de Daniel Alves e a esposa do brasileiro, a modelo Joana Sanz - que alegou que ele chegou em casa tropeçando de bêbado. 

O amigo de Daniel Alves, que estava com ele na boate Bruno Brasil, afirmou que beberam muito naquele dia. A defesa de Daniel Alves tenta atenuar a pena alegando embriaguez. A acusação pede pena máxima de 12 anos de prisão, o Ministério Público espanhol, nove anos. Não há ainda uma data definida para a divulgação da sentença, mas a expectativa é que ela saia até o fim da próxima semana.

Daniel Alves está preso, em Barcelona, de forma preventiva, desde janeiro do ano passado e teve 4 pedidos de liberdade condicional negados pela justiça espanhola. A principal justificativa é o risco de fuga, uma vez que o Brasil não extradita seus cidadãos.