A facção criminosa venezuelana El Tren de Aragua, conhecida por sua alta periculosidade, atravessou a fronteira brasileira e estabeleceu presença em bairros de Boa Vista, em Roraima. Com origem no presídio de Tocorón, na Venezuela, o grupo expandiu suas operações para o tráfico de drogas, contrabando e exploração sexual em vários países.
Os faccionados se instalaram em bairros da cidade, expandindo as operações para o tráfico de drogas, contrabando e exploração sexual. O grupo criminoso se aproveitou da crise migratória venezuelana para se infiltrar em território brasileiro.
O que preocupa as autoridades é que a facção está tentando dominar bairros da capital. Alguns registros de violências associados a facção criminosa venezuelana já foram esclarecidos pela polícia.
A disputa pelo território traz consequências severas. Homicídios brutais e um pânico na população. A produção do brasil urgente apurou que o grupo venezuelano não entrou em confronto direto com o PCC e nem mesmo com Comando Vermelho.
Ou seja, existem acordos entre lideranças das duas principais facções brasileiras com a da Venezuela. Ainda conforme as análises, o Comando Vermelho está mais alinhado com o Tren de Aragua, fortalecendo o controle sobre áreas estratégicas, como regiões de garimpo ilegal.
A facção é uma das principais fornecedoras do PCC. As armas de guerra são adquiridas no país vizinho e passam com facilidade pela fronteira, abastecendo as mais diversas frentes da facção paulista, como o Novo Cangaço.
O Tren de Aragua tem como marca o esquartejamento das vítimas para impor o medo. O líder do grupo está foragido da polícia venezuelana. O plano de expansão a facção sob o radar da Interpol, que recentemente classificou o grupo como uma organização criminosa transnacional.