Frio e debochado são os adjetivos que a polícia descreve Leonardo Silva, 18 anos, assassino de Nilza Costa Pingoud, 62, em Barretos, interior de São Paulo. Ao chegar à delegacia, algemado, o assassino não escondeu o que fez.
Matei e enterrei (Leonardo Silva)
Ele está preso, mas chegou a achar que sairia impune. Imagens de segurança e desconfiança de vizinhos fizeram com que a polícia chegasse ao criminoso.
Em uma das imagens, na casa da vítima, Leonardo aparece puxando um baú, onde, dentro do objeto, estava o corpo de Nilza.
Segundo a polícia, Leonardo entrou na casa dela, matou-a enforcada e deixou o corpo no baú por quatro dias, até cavar um buraco no quintal. Enquanto isso, morava na casa da vítima, tranquilamente, como se nada tivesse acontecido.
Ele a amarrou, assim que ela acordou, enforcando-a com um fio. Ele permaneceu na casa durante toda a semana, escavando a cova (delegado do caso)
Depois que Leonardo enterrou a vítima, fugiu para Minas Gerais e levou todo o dinheiro dela, retirado de contas bancárias. Os vizinhos suspeitaram de algo errado quando não viram mais Nilza. Com isso, a polícia foi acionada e o corpo encontrado no quintal dela.
Não demorou muito para que a investigação apontasse Leonardo. Ele foi preso uma semana depois que o corpo foi encontrado, ocasião em que estava com uma moto nova, ainda sem placas, que comprou com o dinheiro da idosa.
Na delegacia, Leonardo confessou o crime, deu detalhes, disse não estar arrependido e até que faria novamente.