Colégio onde diarista morreu tem denúncias de tráfico, briga e consumo de drogas

Escola Estadual Vila Bela convive com problemas

Felipe Garraffa

Na escola onde Marenice Santos Almeida, de 50 anos, foi encontrada morta o cenário mostra um local de total desespero e uma tragédia ali parece já estava anunciada. 

A produção do Brasil Urgente encontrou um ex-funcionário da Escola Estadual Vila, na zona leste. Para não sofrer represália, vamos preservá-lo. 

Ele nos entregou um vídeo, gravado dentro do colégio, que mostra uma pessoa exigindo que os alunos limpem a sala de aula. Em razão da falta de funcionários, os próprios estudantes tiveram que pegar vassouras e panos. Quem questionou foi repreendido. 

Em outra imagem, falta de merenda. O vídeo mostra o que é servido: um pedaço de melancia e uma bolacha. Dias antes, alunos brigaram na fila, porque perceberam que o almoço iria acabar e ninguém queria ficar sem comida. 

O delegado que investiga o caso da morte de Marenice informou que a unidade também tem denúncias de tráfico de drogas. 

Em nota, a Secretaria estadual da educação informou que não há irregularidades no serviço de alimentação na unidade escolar. O prazo da última dedetização e desratização ainda está vigente, que foi no meio de fevereiro. Ainda segundo a nota, a unidade faz um trabalho frequente de conscientização contra o uso de drogas e não há registro de tráfico de drogas dentro da escola.

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