Cirurgião-plástico, professor da Faculdade de Medicina do ACB Paulista, mestre pela Universidade Federal de São Paulo, cirurgião-chefe do Hospital Estadual Mário Covas por mais de 20 anos. Este é o currículo do médico Ronaldo Vidal, vítima de latrocínio em Alto de Pinheiros, bairro nobre de São Paulo. 

O médico foi abordado por assaltantes assim que parou em frente ao semáforo. Ele não reagiu ao assalto e até prometeu “entregar tudo”, conforme consta no boletim de ocorrência. Os bandidos, mesmo assim, atiraram contra ele na frente do filho de 13 anos. 

“Os pacientes falavam muito bem dele. Infelizmente, é lamentável”, desabafou o porteiro do prédio onde o médico tinha um consultório. “Eu estou chocado porque era um bom médico”, continuou. 

O corpo de Ronaldo foi sepultado em um cemitério particular de São Paulo. A família não autorizou a entrada da imprensa. O médico deixou a esposa e um casal de filhos. Um deles, o mais novo, presenciou o crime.

Médicos tentaram reanimar a vítima, mas não deu certo. Uma capsula calibre 380 foi apreendida para perícia. O policiamento foi reforçado na região.