Chefe do PCC preso pela Polícia Civil lavou mais de R$ 1 bilhão para o crime

Dezinho foi capturado em hotel de luxo e é apontado por determinar distribuição de drogas da facção

Por Lucas Martins

Odair Lopes Mazzi Júnior, também conhecido como 'Dezinho', lavou mais de R$ 1 bilhão para o PCC nos últimos anos. O homem que determinava as formas de distribuição das drogas da facção foi preso na terça-feira (12) pela Polícia Civil de Pernambuco em um hotel de luxo na Praia dos Carneiros. 

Segundo Gakiya, Dezinho era um dos responsáveis por enviar as remessas de dinheiro oriundos do crime organizado ligado à facção para fora do Brasil, principalmente usando o Paraguai, em somas que ultrapassam R$ 1,2 bilhão.

A prisão foi divulgada em primeira mão pelo promotor Lincoln Gakiya no Brasil Urgente. Segundo o Ministério Público, era ele quem lavava os valores para o PCC. "O Dezinho era um dos mais importantes membros do PCC. Ele era o responsável pelo setor financeiro e também pela logística do tráfico", disse o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, em entrevista a José Luiz Datena, no Brasil Urgente.

O relatório da operação que terminou com a prisão do líder do PCC aponta que a facção movimentou R$ 180 milhões em negociações comandadas por Dezinho. 

O líder do PCC estava foragido desde 2020. Com o sumiço ou prisão de outros chefes, havia subido de nível e já era apontado entre os 3 criminosos mais poderosos da facção. Dezinho era conhecido pela ostentação, tinha imóveis em endereços de luxo e fazia viagens para destinos caros. 

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