Chefe de quadrilha é preso de toalha em mansão no interior de São Paulo

Bando foi preso após investigação por fraude bilionária

Da Redação, com Brasil Urgente

Ainda antes de amanhecer, uma mansão em Sorocaba (SP) já estava cercada nesta quarta-feira (12). Policiais da divisão de capturas do Garra/Dope (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos, do Departamento de Operações Policiais Estratégicas, da Policia Civil paulista) foram recebidas pela filha do casal procurado pela Justiça.

A mulher foi surpreendida ainda de pijama. E o marido, de toalha, saindo do banho.

No enorme closet da casa, muitas joias. Tudo foi apreendido pelos policiais, sob olhar desconfiado do suspeito.

O casal de falsos empresários estava entre os chefes de uma grande organização criminosa especializada em fraudes fiscais. De Sorocaba, Marcela Momesso de Almeida e Evandro Franco de Almeida foram para o Palácio da Polícia, em São Paulo - assim como os outros presos da Operação Noteiras, desencadeada pelo Ministério Público de Alagoas.

Ao todo, 77 mandados, entre prisão e de busca e apreensão, foram expedidos pela Justiça alagoana, sendo que mais de 50 foram cumpridos no estado de São Paulo.

Às 8h, as viaturas começaram a chegar no Palácio da Polícia, na capital paulista. Eram pelo menos 14 mandados de prisão no Estado de São Paulo - a grande maioria foram cumpridos em cidades do interior, como Votorantim, Pilar do Sul, Sorocaba e Indaiatuba, e na região metropolitana, em Guarulhos.

Entre os suspeitos presos, também há outros empresários, laranjas, testas-de-ferro e até um advogado. Rodrigo Onofre, o último a chegar, é também secretário de Recursos Humanos da Prefeitura de Sorocaba.

“Só uma das empresas, só aqui, deve mais de R$ 1 bilhão para nossa Receita. E mais de R$ 200 milhões já foram desviados. Tanto que os carros são carros de valores altos, e alguns ostentam inclusive moradia, uma vida mais luxuosa”, relatou a delegada Ivalda Aleixo.

Todas as prisões foram preventivas, e os suspeitos respondem por organização criminosa, falsidade ideológica e de documentos, entre outros crimes. 

“A investigação, agora, vai prosseguir, tanto pela Secretaria da Fazenda como pela Polícia Civil de Alagoas e o Ministério Público de São Paulo e de Alagoas”, informou Aleixo.

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