Após quatro meses de investigação, a Polícia Civil de São Paulo prendeu o chefão da quadrilha do Pix foi preso. Segundo as autoridades, o jovem de 22 anos era responsável por coordenar o esquema criminoso de lavagem de dinheiro de vítimas da organização e golpes do Tinder. 

“Ele recebia dinheiro desses criminosos, dessa organização, fazia essa lavagem de dinheiro e repassava novamente para os autores e criminosos”, disse o delegado do caso, Baldomero Girbal. Segundo ele, em uma das contas do suspeito tinha o valor de R$ 1 milhão. 

O suspeito foi preso com um veículo avaliado em R$ 300 mil. Por conta disso, a polícia foi às ruas para desarticular a associação criminosa e cumprir cerca de 11 mandados de busca e apreensão. 

Com as investigações, os agentes da polícia foram até um prédio localizado na Vila Albertina, na zona norte de São Paulo. A suspeita foi de que no local tem um homem ligado ao chefão da quadrilha do Pix. 

O investigado é um empresário dono de postos de combustível, ele mora nesse prédio, porém não no mesmo apartamento e, por isso, os policiais não conseguiram entrar no imóvel para cumprir o mandado. 

Os agentes se deslocaram para um dos estabelecimentos do suspeito e apreenderam caixas com documentos e duas CPUs. Os materiais vão passar por perícia  

“O dinheiro deixa rastro e é claro que se houve esse mandado de busca desse empresário é porque esse dinheiro identificou de alguma forma”, acrescentou o delegado da Polícia Civil de São Paulo.