Caso Mayara: Suspeito de matar bióloga com 28 facadas é preso

Segundo a família de Michel Douglas, ele sofre de esquizofrenia e foi preso há cerca de dois anos por tentar assassinar o padrasto

Giovanna De Boer

A polícia prendeu Michael Douglas da Silvas. Ele é o principal suspeito de ter matado a bióloga Mayara Roquetto Valentim com 28 facadas na cidade de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo.

Ele teve a prisão preventiva de 30 dias já decretada. Os policiais conseguiram apreender o celular da vítima, uma arma que foi usada em uma tentativa de homicídio um dia antes e também o canivete possivelmente usado para matar Mayara.

Segundo a família de Michel Douglas, ele sofre de esquizofrenia e foi preso há cerca de dois anos por tentar assassinar o padrasto. 

Ele morava em uma pensão da cidade e, de acordo com a polícia, tentou matar uma vizinha no último fim de semana. Em seguida, saiu do local e encontrou Mayara caminhando na estrada, momento em que o crime teria acontecido. 

Sobre o crime

Mayara Roquetto Valentim saiu de casa para caminhar, na manhã de domingo (15), por volta 10h. Após a demora em retornar, a família anunciou o desaparecimento.

O corpo da vítima foi encontrado cerca de 12 horas depois com quase 30 perfurações de faca.

A jovem é ex-aluna de biologia da Universidade de Campinas (Unicamp). Em nota, o Instituto de Biologia da instituição lamentou a trágica morte e destacou que a vítima era uma acadêmica bastante ativa.

“Foi uma aluna extremamente participativa no curso e querida por colegas de sala e docentes. Mayara nos deixa com 23 anos e muita saudade”, disse o Instituto de Biologia da Unicamp. 

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