Caso Lara: assassino de adolescente é preso dois anos após o crime

Acusado estava foragido desde março de 2022 e foi indiciado por homicídio e ato libidinoso

Da redação

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (21) o principal suspeito de matar a menina Lara, de 12 anos. Após quase dois anos de buscas, Wellington Galindo de Queiroz foi encontrado no Sul e deve ser transferido para São Paulo, onde deve responder pelos crimes de homicídio e ato libidinoso.

A informação foi confirmada pela delegada responsável pelo caso, Ivalda Aleixo, no Brasil Urgente. “Wellington está preso, foi um trabalho juto com a Polícia Civil de Jundiaí e tínhamos a suspeita de que ele estava no Nordeste, mas ele estava no Sul. A Polícia Federal conseguiu prendê-lo hoje, já comunicou aqui, agora vamos tentar buscá-lo para que ele responda ao processo e o que aconteceu”, disse Ivalda. 

Relembre o caso

Lara despareceu após sair para comprar um refrigerante perto de sua casa em Campo Limpo Paulista. O corpo dela foi encontrado na região de Francisco Morato. Wellington Galindo de Queiroz é considerado o principal suspeito do crime e estava foragido desde 28 de março de 2022. Ele foi indiciado por homicídio e ato libidinoso.

O corpo de Lara foi encontrado três dias depois, no dia 19 de março, com marcas de violência. O laudo do Instituto Médico Legal apontou que ela morreu por traumatismo craniano causado por ao menos quatro golpes na cabeça. O legista citou a presença de sinais de crueldade e disse que possivelmente foi usado um martelo ou uma picareta.

Reginaldo de Oliveira, pai de Lara, afirmou que não tinha desavenças com nenhum morador da região e que o celular da menina, que não foi localizado, era simples e não tinha redes sociais. Além disso, a família da jovem acredita que o assassino seja alguém próximo, está é a principal linha de investigação do delegado, apesar de nenhuma hipótese ser descartada nesse momento.