A equipe da Band teve acesso ao apartamento onde Gael, de 3 anos, foi encontrado morto. O menino era a única pessoa sem cama na casa. No quarto dele havia um colchão velho, o que destoa dos demais cômodos.
A polícia afirma que encontrou Andréia Freitas, a mãe de Gael que é suspeita da morte do menino, em choque embaixo do chuveiro em posição fetal. O advogado de defesa disse que a mulher relatou ter tido um "apagão". Segundo ele, a mãe de Gael contou que foi tomar um banho e passou mal, momento em que deitou no chão do banheiro e perdeu a consciência.
Ele disse também que o apartamento teria sido arrombado com o aval do proprietário e que Andréia relatou ter retomado a consciência quando foi encontrada pelos policiais militares.
Em entrevista a José Luiz Datena para o Brasil Urgente, a tia de Andreia, Maria Nanete de Freitas, que mora no mesmo apartamento contradiz a versão do advogado. Ela afirmou que não percebeu surto da sobrinha e que chamou Gael para assistir a desenhos na TV antes de ouvir barulhos na parede e encontrar o menino sem vida.
Maria contou que tentou reanimar o menino e que a irmã dele, uma adolescente de 13 anos, ligou para o Samu.
Andréia já havia sido internada quatro vezes por descontrole emocional antes da morte do filho, a última delas há 7 anos. A mulher foi presa em flagrantes e levada para a ala psiquiátrica de hospital na zona norte de São Paulo, onde ficou internada durante todo o dia.
Na tarde desta terça-feira, a Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva. Para pedir a prisão, o delegado reforça que o relatório médico produzido no hospital não mostra que ela esteja em surto psicótico: "Não tem delírio, orientada em tempo e espaço".