O quarto suspeito de participar da morte da cantora gospel Sara Mariano, na Região Metropolitana de Salvador, apresentou-se à polícia para confessar o crime, ocasião em que contou detalhes da ocorrência. Ele seria o responsável por segurar a vítima para que um comparsa a matasse.

O homem de 24 anos, mesmo após confessar o crime, não ficou preso por não ter mandado de prisão expedido.

Até o momento, três pessoas estão presas pelo crime. O primeiro a ser detido foi o marido da vítima, Ederlan Santos Mariano. Segundo a polícia, ele confessou o envolvimento na morte da esposa.

Quando a cantora desapareceu, Ederlan chegou a publicar vídeos nas redes sociais em busca de informações sobre Sara. Quando o corpo foi encontrado, parcialmente carbonizado, foi ele quem fez o reconhecimento.

Para a investigação, Ederlan planejou e contratou os criminosos que sequestraram e mataram a cantora. O marido teria pagado R$ 2 mil para ser dividido entre os envolvidos.

Os outros dois presos foram os responsáveis por dirigir o carro em que Sara estava, pela execução e por colocar fogo no corpo da vítima. A polícia conseguiu saber a função de cada envolvido e o passo a passo do crime, após fazer uma acareação entre os suspeitos. Eles disseram que Ederlan ainda teria prometido novos pagamentos, a partir de um dinheiro que sara tinha guardado em casa. Os valores estariam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil.

O corpo da cantora gospel foi encontrado no dia 27 de outubro, às margens de uma rodovia, que passa pela Grande Salvador. A mulher ficou desaparecida por três dias, após sair de casa, para ir à um suposto evento religioso. Esse evento, porém, nunca existiu. O último momento em que Sara foi vista com vida foi quando entrou em um carro.