O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é investigado por falsidade ideológica e uso de documento falso. A investigação já dura quatro anos e ainda não há uma decisão da Justiça desde março de 2020.
A suspeita de que a carteira de habilitação do jogador é falsa veio à tona depois que ele foi parado em uma blitz da lei seca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e se negou a fazer o teste do bafômetro
No inquérito da Delegacia da Barra da Tijuca, a investigação da Polícia Civil do Rio mostrou que a CNH não constava nos registros do departamento estadual de transito daquele estado. As provas da possível fraude foram encaminhadas ao Detran de São Paulo, onde Bruno Henrique diz ter tirado a carteira.
O que levantou suspeita dos investigadores é o período que Bruno Henrique deveria estar realizando exames teóricos e práticos na autoescola, localizada em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Pois, segundo assessoria do atacante, no período mencionado, o atleta estava em pré-temporada com o clube carioca no Ninho do Urubu.
A Autoescola é suspeita de fraudar o processo da CNH junto com Bruno Henrique, que pode ter tirado a carteira mesmo sem nunca ter feito uma aula ou prova teórica. Agora, a Polícia Civil de São Paulo deve ouvir os responsáveis pela aplicação dos exames práticos e teóricos do atleta.
Se for condenado pelo crime de falsidade ideológica e uso de documento falso, o atacante do Flamengo pode pegar até seis anos de cadeia. Em nota, o Clube de Regatas do Flamengo e Bruno Henrique não vão se manifestar.