
O banqueiro do crime voltou para cadeia. O policial civil tinha conseguido um habeas corpus em dezembro e foi solto na ocasião. Além da prisão do banqueiro do crime, a Polícia Federal cumpriu 10 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Cyllas e outras cinco pessoas, funcionários de duas fintechs e um advogado.
A Justiça determinou também a o bloqueio e sequestros de contas bancárias, ativos financeiros e imóveis dos seis alvos da operação e dois bancos. São Fintechs, chamadas normalmente de bancos digitais, que eram usados para lavar dinheiro do crime organizado e enviar ou receber quantias do exterior.
O Brasil Urgente teve acesso à representação do Ministério Público à Justiça. Os promotores citam que na teia de relacionamentos suspeitos a eventual participação da Fintech em transações financeiras com organizações terroristas por meio de criptomoedas, descoberta depois de um alerta do Ministério da Defesa de Israel.
A investigação começou a partir da delação de Vinicius Gritzbach, assassinado em novembro no Aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos. O delator revelou que um suspeito era sócio oculto dos bancos e que tinha entre os cotistas um outro suspeito, os dois também estão mortos.
De acordo com o MP há indícios suficientes de materialidade e autoria dos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais.
De acordo com os promotores, o grupo faz parte de um sistema bancário ilegal que teria lavado cerca de R$ 6 bilhões em 16 países em conjunto com criminosos chineses em transações envolvendo principalmente criptomoedas.