Terminou a caçada ao homem que ficou conhecido como o atirador de Campinas. Antônio Marcos Alberguine se entregou a uma equipe da Polícia Militar após ir até uma empresa beira de estrada e ligar para a polícia pedindo para ser levado a uma delegacia.
Os policiais apreenderam um revólver .38 com munições, que seria a arma usada no crime. Ele também teve a prisão temporária decretada pelo homicídio e as duas tentativas de homicídio.
Aos policiais, o técnico em refrigeração disse que, logo após atirar contra três parentes da ex mulher, se escondeu no alto de uma árvore, e lá passou algumas horas. O primeiro esconderijo foi uma praça próximo do local onde ele abandonou o carro usado na tentativa de chacina.
Quando a PM deixou o local, segundo o próprio acusado, ele foi a pé até uma área de mata na periferia da cidade do interior. Lá, ficou escondido por dois dias até, segundo ele, resolver se entregar com medo de ser morto. Em depoimento, Antônio Marcos preferiu o silêncio, mas disse estar arrependido do crime.
Para a polícia o atentado foi planejado, incluindo a compra da arma este revólver calibre .38. A motivação é passional, seria uma vingança contra a ex-mulher. De acordo com uma testemunha, a morte da filha do casal por meningite mexeria muito com Antônio. O acusado culpava a mulher pela tragédia.
O ataque a tiros contra o ex-sogro e o padrasto da ex-companheira e a morte da madrasta da mulher seria para atingir a mãe da filha do casal. O acusado vai responder por homicídio e duas tentativas de homicídio.